O suposto primeiro caixa eletrônico de criptomoeda foi instalado no Uruguai e foi desenvolvido como uma iniciativa conjunta da Urubit e da Inbierto, duas empresas nacionais de criptografia. Isto representa um marco para o país, que se estima ter entre 40.000 e 50.000 usuários de criptomoedas, cuja principal rota de compra de criptografia depende de mercados peer-to-peer.
Uruguai está entrando na era dos caixas eletrônicos criptografados
O Uruguai recebeu seu primeiro caixa eletrônico de criptomoeda em seu território, o que já é o caso Mobilado em Punta del Este, cidade do sudeste do país. A máquina de criptomoeda foi desenvolvida por duas empresas nacionais de criptografia: Urubit e Inbierto. O primeiro se concentrou na parte de software do sistema e o segundo forneceu o hardware para o ATM.
Adolfo Varela, CEO da Inbierto, explica que um dos objetivos desta máquina é criar confiança no mercado de criptomoedas do país, onde a maior parte da negociação de criptografia ocorre em mercados peer-to-peer que não podem ser transacionados através de bancos devido à falta de regulamentações. Com um caixa eletrônico com criptomoeda, a possibilidade de ser vítima de fraude é eliminada. Varela acredita que eles continuarão a crescer e expandir sua rede de caixas eletrônicos criptografados em todo o país. Ele afirmou:
Pretendemos continuar crescendo em Maldonado, depois em Colônia, Montevidéu e até o final do ano queremos cobrir todo o território nacional. Então o que aconteceu conosco foi que outros países nos consultaram para poder instalar.
O cripto ATM instalado suporta apenas cinco criptomoedas (incluindo dois tokens nacionais): token Ferret, Urubit, Bitcoin, moeda Binance ( BNB ) e binance USD (BUSD). As empresas não introduziram suporte Ethereum para as máquinas, pois dependem da Binance Smart Chain (BSC) para processar transações. Varela explicou que as taxas do Ethereum desencorajariam os usuários de usar a máquina e é por isso que a integração do BSC foi escolhida.
Regulamentação uma zona cinzenta no país
A regulamentação das criptomoedas continua sendo uma área cinzenta no país, mas o banco central tem uma Explicação declarou em Outubro do ano passado que estes activos não são legais nem ilegais e que os cidadãos podem utilizá-los estando conscientes dos riscos que acarretam.
Em um documento publicado Em dezembro, o Banco Central do Uruguai elabora um roteiro para a regulamentação dos criptoativos, propondo revisar as leis atuais e fazer alterações para incorporá-las nas diversas regulamentações existentes, ao invés de criar uma lei sobre ativos virtuais que englobe o universo desses ativos em apenas um projeto.
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Sérgio Goschenko
Sergio é um jornalista de criptomoeda radicado na Venezuela. Ele se descreve como atrasado no jogo, entrando na criptosfera quando o aumento de preços ocorreu em dezembro de 2017. Ele tem formação como engenheiro de computação, mora na Venezuela e é afetado pelo boom das criptomoedas em nível social. Ele oferece uma perspectiva diferente sobre o sucesso da criptografia e como ela ajuda os desbancarizados e carentes.
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