A idade do autoritarismo digital: como as moedas do banco central digital e os sistemas de monitoramento social ameaçam a liberdade

A idade do autoritarismo digital: como as moedas do banco central digital e os sistemas de monitoramento social ameaçam a liberdade
A idade do autoritarismo digital está se aproximando e, com ela, surgem novas perguntas sobre os possíveis efeitos e conseqüências desse desenvolvimento. Um medo atual é que as moedas do Banco Central Digital (CBDCs) possam se tornar um instrumento para o autoritarismo digital.
O termo "autoritarismo digital" descreve um sistema baseado em um novo modelo de transação que inclui áreas econômicas e sociais. Este modelo é caracterizado por extenso controle do estado e, portanto, representa um perigo potencial à privacidade e às liberdades individuais.
Para entender o fenômeno do autoritarismo digital, os três componentes principais devem ser considerados que impulsionam esse desenvolvimento: moedas do banco central digital, sistemas de vigilância social e a tendência para a sociedade sem dinheiro.
As moedas do banco central digital, também conhecidas como CBDCs, são moedas digitais apoiadas pelo estado que são publicadas pelos bancos centrais e representam uma forma digital de moedas nacionais convencionais. Embora eles ofereçam algumas vantagens, como maior eficiência e transparência, há preocupações sobre a possível perda de privacidade e o controle centralizado das transações financeiras pelos governos.
Ao mesmo tempo, a propagação dos sistemas de vigilância social aumenta, o que aumenta ainda mais a gama de autoritarismo digital. Em países como a China, tecnologias avançadas, como reconhecimento de rosto e inteligência artificial, são usadas para perseguir e monitorar os cidadãos. Esses sistemas coletam dados pessoais extensos, incluindo dados de emprego, atividades on -line e movimentos individuais. Com base nesses dados, é concedido um "empréstimo social" que recompensou a conformidade e pune o comportamento desviando.
A tendência para uma sociedade sem dinheiro aumenta adicionalmente o autoritarismo digital. Tecnologias de pagamento móvel e carteiras digitais se estabeleceram principalmente na China, onde até mendigos usam códigos QR para receber doações. Se o dinheiro perde importância, as pessoas que não têm acesso a meios de pagamento digitais podem enfrentar desafios significativos na vida cotidiana. Além disso, os sistemas de pagamento com reconhecimento facial fornecem preocupações sobre a privacidade.
A China já exportou seu modelo de autoritarismo digital para países como Irã, Cuba e Venezuela. As Nações Unidas e Organizações Internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), também apóiam a introdução de identificação digital e plataformas abrangentes do CBDC em todo o mundo. A possível distribuição mundial do autoritarismo digital gera preocupação com a interferência nas liberdades burguesas e possível abuso de poder.A introdução de fintechs, carteiras móveis e moedas digitais oferece conforto e eficiência, mas os riscos associados ao autoritarismo digital superam as vantagens. Ao centralizar o controle sobre dinheiro e transações, os governos têm a oportunidade de manipular e monitorar os cidadãos. Esse controle pode ser abusado e leva as pessoas sendo roubadas devido a supostas ameaças ou objeções ao seu básico monetário, o que, por sua vez, dificulta o acesso a bens e serviços vitais.
Os efeitos do autoritarismo digital vão além dos aspectos financeiros. A ameaça de não ter acesso ao dinheiro pode criar medo e levar à auto -cenção. A cooperação de plataformas de mídia social e gigantes de tecnologia que influenciam o estado pode aumentar ainda mais o monitoramento e a aplicação da informação. Partes mais fracas da sociedade podem ser forçadas a desistir de seus direitos em troca de apoio financeiro fundamental.
No geral, a ascensão do autoritarismo digital tem um impacto significativo na privacidade, na liberdade individual e nos direitos burgueses. É de grande importância que a sociedade critique esses desenvolvimentos e garante a proteção da liberdade burguesa em um mundo cada vez mais em rede.